A diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), Camile Sachetti; e o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (DEVIT/MS), Julio Croda, se reuniram com atores estratégicos para articulação de uma grande ação de fomento à pesquisa na área de doenças negligenciadas.

O encontro ocorreu na última segunda-feira e contou também com o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcelo Morales, além de representantes da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Interamericano Desenvolvimento (BID).

As doenças negligenciadas são um grupo de patologias tropicais causadas por agentes infecciosos ou parasitas, consideradas endêmicas em populações de baixa renda. O apoio às pesquisas deste grupo de doenças está entre as prioridades do Decit.

Em 2017, o Departamento foi o maior financiador de pesquisa em doenças negligenciadas no Brasil, segundo o relatório G-Finder 2018, publicado pela Policy Cures Research, uma organização sem fins lucrativos de promoção da saúde global. No mundo, foi eleito o 12º maior financiador de pesquisa em dengue e o quarto em controle de vetores de doenças negligenciadas.

“O Decit, tradicionalmente, destina um aporte importante de recursos para a produção de pesquisas nessa área e vamos continuar investindo esse ano. A ideia é unir esforços e fazer uma grande ação articulada com o objetivo de eliminar algumas dessas doenças”, diz Camile Sachetti.

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