O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, estimulando o autoexame das mamas e mamografias. Para promover a campanha, a equipe técnica do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) se reuniu no térreo do prédio PO700 para uma fotografia coletiva, vestindo cor-de-rosa – cor característica da campanha, no dia 25 de outubro.
Incidência
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. É também a causa mais frequente de morte por câncer nessa população, com 684.996 óbitos estimados para esse ano (15,5% dos óbitos por câncer em mulheres) (IARC, 2020).
No Brasil, o câncer de mama é também o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma. As taxas são mais elevadas nas regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) e a menor é observada na região Norte. Em 2023, estima-se que ocorrerão 73.610 casos novos da doença (INCA, 2022).
O câncer de mama é também a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. A incidência e a mortalidade por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos (INCA, 2019).
O início da campanha
O movimento internacionalmente conhecido como Outubro Rosa simboliza a luta contra o câncer de mama e sua história começa nos anos 90, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure distribuiu laços cor-de-rosa para os participantes da primeira Corrida pela Cura, promovida anualmente na cidade desde 1990. Depois disso, o laço passou a ser distribuído em locais públicos, desfiles de moda e em outros eventos.
Ainda nos anos 90, algumas cidades americanas começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas à prevenção do câncer de mama. À época, o período do ano em que essas ações se concentraram passou a ser denominado de Outubro Rosa. Todas ações eram, e são até hoje, direcionadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, etc. surgiu posteriormente, e foi algo que tornou o movimento muito popular mundialmente, pois essa expressão visual é facilmente compreendida por todos.
No Brasil, a primeira ação que envolveu o uso de iluminação associada ao Outubro Rosa foi a instalada no monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (o Obelisco do Ibirapuera), na cidade de São Paulo, por iniciativa de um grupo de mulheres simpatizantes da causa. Em outubro de 2008, o movimento ganhou força no país, quando diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades, incluindo a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro.
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