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Ciclos de vida

28/05/2018

Estudo que avalia ciclos de vida da população inicia nova fase

A pesquisa, com apoio financeiro do Ministério da Saúde, segue no acompanhamento das condições de saúde de indivíduos do nascimento até a idade adulta

 

Em maio de 2018, os coordenadores dos estudos de coortes dos ciclos de vida, pesquisadores do consórcio RPS, apresentaram o projeto que dá seguimento às pesquisas de 2018 a 2022 com aporte financeiro do Ministério da Saúde. Estudos de coorte são pesquisas nas quais se observam características de amostras de população ao longo do tempo. O consórcio RPS integra os centros de Ribeirão Preto – SP, Pelotas – RS e São Luís – MA, que gerenciam as maiores e mais antigas coortes do Brasil. Esses centros de pesquisa vem há mais de 30 anos acompanhando as condições de saúde de grupos de pessoas desde o nascimento com exames clínicos e entrevistas. Os participantes mais velhos têm 38 anos (primeira coorte de Ribeirão Preto).

O objetivo principal dessas pesquisas é observar a influência das condições de saúde, ambientais e socieconômicas dos indivíduos na primeira infância em sua saúde no futuro. Os estudos coletam periodicamente dados sobre amamentação, estimulação em casa, transtornos mentais, violência, nutrição, composição corporal, sono, atividade física, fatores genéticos, entre outros. A ação integrada do consórcio RPS com apoio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/SCTIE/MS) favorece a padronização da grande quantidade de dados que essas pesquisas geram. “Esse volume de informação permitirá aos pesquisadores fornecer respostas a questões que ainda nem surgiram”, afirma Bernardo Lessa, professor da Universidade Federal de Pelotas e um dos coordenadores do projeto. Um exemplo das possibilidades que esse tipo de pesquisa apresenta foram os estudos de correlação entre o vírus zika e a microcefalia, que usaram dados obtidos pelos estudos de coortes sobre o perímetro da cabeça dos recém-nascidos.

O Decit buscou também uma aproximação maior entre os pesquisadores e a gestão da saúde convidando o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (Dapes/SAS/MS) a participar da apresentação. Técnicos da área da saúde da infância fizeram sugestões de análises aos pesquisadores que permitirão ao Ministério da Saúde aprimorar sua atuação.

A fase 2018-2022 das pesquisas será coordenada por um conselho gestor composto por Bernardo Horta (Universidade Federal de Pelotas), Aluísio de Barros (Universidade Federal de Pelotas), Rosângela Batista (Universidade Federal do Maranhão), Heloisa Bettiol (Universidade de São Paulo) e técnicos do Decit.

 

Núcleo de Comunicação – Decit/SCTIE/MS

Foto: freepik.com


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