O Ministério da Saúde promoveu, em 19 de outubro de 2016, o Fórum Pesquisa Clínica no Brasil: competitividade internacional e desafios, com o objetivo de discutir o panorama brasileiro da Pesquisa Clínica e apontar os interesses nacionais na realização de ensaios clínicos.
O evento apresentou visões de representantes da academia, da gestão e da indústria farmacêutica e contou com a presença do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman, e da diretora substituta do Departamento de Ciência e Tecnologia, Camile Sachetti.
“Nossa missão no Ministério da Saúde é fazer gestão para dar aos profissionais da saúde do SUS as melhores condições para que eles possam produzir bons resultados”, afirmou o Ministro, que apontou, nesse contexto, a pesquisa clínica como prioridade do Ministério da Saúde.
A programação teve início com a apresentação da Avaliação da capacidade brasileira para realização de ensaios clínicos, uma análise feita em conjunto pelo HCor, pelo Inca e pela Fiocruz. Em seguida, o debate prosseguiu nas mesas Capacidades e potencialidades da Pesquisa Clínica no Brasil: visão da academia; Avanços dos sistemas ético e regulatório no Brasil e Desafios e oportunidades para a condução dos estudos clínicos no Brasil: visão do setor farmacêutico.
Como resultado deste fórum, o que se pretende é uma maior colaboração entre os setores interessados na busca de processos menos burocráticos e de melhor infraestrutura para pesquisa clínica, incluindo um plano de ação do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, segundo Camile Sachetti.
As mesas de discussão demonstraram que o Brasil tem um bom potencial de desenvolvimento na área. Segundo Carlos Caramori, professor da Universidade Estadual Paulista que participou como palestrante da mesa sobre a visão da academia, a oferta de recursos naturais do país favorece a descoberta de novos produtos e matérias-primas, enquanto a diversidade étnica torna mais ricas as pesquisas clínicas realizadas, mas ainda há necessidade “de um fortalecimento desse tripé governo, indústria e academia para favorecer o processo regulatório, diminuir a burocracia e buscar recursos que venham da esfera privada mas alinhados aos interesses públicos”.
Veja a programação completa e os participantes de todas as mesas neste link.
Ouça o Ministro Ricardo Barros falar ao fórum: